12 a 25 de Julho
Espaço das Artes da Casa da Cultura de Setúbal

Por aí, na noite, fugi para ser autêntico e poder sentir o cheiro a sal.
Terra antiga, reerguida dos tremores, onde o peixe se senta à mesa ainda embalado pelas ondas do Sado.
Esquinas, agora sem vida, relembram o sorver dos copos e o bater das cartas de quem mais não tinha, que o Mar como sina.
Ruas agora desertas, contam-me os passos na nostalgia das noites, apenas agitadas pelas preces sofridas das nossas gentes.
Ardem-me os olhos num desvario de breu onde a luz solta o grito de um retinopata que por ti entoa…
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